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As crianças...
ou ela...
(Poesia
avançada)
A suave e
fresca brisa
da lomba,
e este balcão,
onde o talento
aguça,
e aponta, de
um poeta, para
sua musa,
uma
quadra
é inspirada
com seu aroma.
Mas não é a
altura, nem a
brisa nem nada
o que inspira
ao poeta. Esta
terceta
se inspira nas
crianças que
ali jogam.
Que, ao
cantar, em seu
cântico
manejam
a mente ao
escritor, que
é quem esgrime
a pluma com
que escreve
sua madeixa.
Mantém-se
extasiado;
sem moléstias;
sem briga.
Sem que as
crianças
turbem
pensamentos;
muito ao invés:
emulam seus
momentos,
e, no papel,
uma canção de
infantes se
desenha..
E se
surpreende ele
mesmo, quando
naquela
ambigüidade
do pensamento,
aflora
e se propõe:
“Sempre foi a
mulher a
inspiradora.
¡ Hoje é o
alegre riso
das crianças...!
Ou segue sendo
“ela”?
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