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SONHO DE COPPÉLIA
(Yara Nazaré - 20/04/03)
Baila, menina baila Pisando no breu do palco Tal qual uma bela ninfa Sob o brilho da estrela dourada Na chuva de pétalas que caem Espargindo seu doce perfume Sobre os teus ombros desnudados.
Tal e qual Coppélia De Swanilda o noivo atrais E o encanta nos passos da dança Da boneca que te transformas E sonha um dia se humanizar No ritmo combinado da czarda Na busca do gênio da alquimia Que te promete o elixir da vida.
Mas no clássico em festa És apenas uma boneca mecânica Que sem a tal fórmula mágica Cais no chão e te quebras. E do sonho bailado tu despertas Ouvindo da platéia o sonoro eco Dos aplausos efusivos Do Franz de verdade... O príncipe da tua vida!
POETAS CANTAM E ENCANTAM
(Yara Nazaré - 24/01/2010)
É no palco da vida real ou onírica Ou no café concerto do cotidiano Que o poeta canta nos seus versos E encanta corações com seu rimar!
São rimas que falam de saudade Dizem do amor pleno e universal Falam de jardins de flores perfumadas Das horas que o tempo urge em passar No tic tac do relógio colado à parede E dos pássaros que voam em retirada Quer seja na primavera da nossa vida Ou no outono que teima em chegar!
Só sei que o poeta canta e encanta Onde quer que esteja a rimar... Se seus versos seguem a métrica... Ou se escreve com letras escolhidas Penso que ninguém pode afirmar Mas tenho a certeza que seus versos Saem de dentro do seu coração a cantar!
LEMBRANÇAS (Yara Nazaré-18/04/2001)
Da menina pequena guardo... O momento de oração A brincadeira de roda E as bonecas nas mãos.
Das lembranças alegres... Quanta recordação! Ainda assim, persigo a ternura Brinco sempre e resgato Os afagos e os abraços.
Nos meus sonhos realizo As quimeras deixadas no ontem E caminhos novos se abrem Com ternas personagens.
Sigo e mantenho o sorriso Alimento da minha alma. Quero buscar meu ideal Continuo e sigo na trilha Descubro um novo espaço.
Na bagagem... só alegria Canto e louvo a felicidade! Quero sentir da emoção, a calma. E no meu espírito... a quietude do momento.
Palavras ditadas e cantadas Trazidas pelo vento Armazenadas no meu coração Fazem simplesmente parte De doces lembranças vividas Rogo ao céu com clemência... Que não se apaguem com o tempo
http://www.yaranazare.com
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Imagen
Alan Ayers
Diseño
Betsy
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