Quantas Lágrimas Derramei...
Marilena Trujillo
Lágrimas pela incompreensão sentida...
Pelo meu céu que escureceu de repente...
Pela dor imensurável da definitiva partida,
Pela palavra imerecida, ouvida bruscamente...
Lágrimas não vistas em meus olhos,
Rolando pela garganta, pelo coração, pelo peito...
Escondidas na face, alagando minha alma
Por um lindo sonho desfeito...
Lágrimas pelo perdão não dado ou não aceito,
Pelo irmão que sofre, pelo pai que se foi...
Lágrimas pelo tempo perdido, pela esperança desfeita,
Pelos inúmeros sonhos que deixei para depois...
Lágrimas que temei em esconder,
Que disfarcei, menti, dissimulei, fingi, sorri.
Lágrimas de saudade... quantas derramei!
Lágrimas lavando meu rosto pelo que não vivi...
Lágrimas pela impotência diante da dor,
Sufocando meus gritos de revolta...
Lágrimas, quantas por um amor...
Derramadas na noite, que ninguém nota...
Lágrimas de emoção, gratidão, felicidade,
Lindas, profundas, de rara beleza,
Rolando entre sorrisos e abraços...
Traduzindo palavras, que se dizer deseja ...
Lágrimas... quantas já derramei...
Não importa.. a verdade é que senti a vida
Vibrando em cada poro, cada veia, cada célula
Joguei, briguei, lutei, perdi, venci... amei!
Marilena Trujillo
Mari
16.01.2004
Direitos autorais reservados
Cuántas Lágrimas Derramé...
Marilena Trujillo
Lágrimas por la ingratitud sentida...
Por mi cielo que oscureció de repente...
Por el dolor desmedido de la definitiva partida,
Por la palabra injusta, oída bruscamente...
Lágrimas que no aparecen en mis ojos, escurriendo
Por la garganta, por el corazón, por el pecho...
Escondidas en la haz, inundando mi alma
Después de un lindo sueño deshecho...
Lágrimas por el perdón negado o no acepto,
Por el hermano que sufre, por el padre que se fue...
Lágrimas por el tiempo perdido, por la esperanza deshecha,
Por los incontables sueños que dejé para después...
Lágrimas que insistí en esconder,
Que disfracé, mentí, disimulé, fingí, sonreí.
Lágrimas de añoranza... cuántas derramé!
Lágrimas lavando mi rostro por lo que no viví...
Lágrimas por la impotencia delante del dolor,
Sofocando mis gritos de revuelta...
Lágrimas, cuántas por un amor...
Derramadas en la noche, cuando nadie las nota...
Lágrimas de emoción, gratitud, felicidad,
Lindas, profundas, atrayentes,
Rodando en medio sonrisas y abrazos...
Traduciendo palabras, que se quiere decir...
Lágrimas... cuántas ya derramé...
No importa... la verdad es que sentí la vida
Vibrando en cada poro, cada vena, cada célula
Jugué, peleé, luché, perdí, vencí... amé!
Marilena Trujillo
Mari
16.01.2004.
Derechos de autor reservados
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