Esmeralda a Cigana Proibida
Marilena Trujillo


 Bela cigana dan�ando em frente a fogueira
Saia rendada, cintilante, rodopia festeira,
Dan�a e todos os ciganos aplaudem contentes,
Ela sorri, mostrando um sorriso entre dentes...
 
Na alma, no cora��o, carrega uma saudade...
Se os deuses ouvissem seu grito apaixonado
E trouxessem pra ela o amado distante
Seria f�cil dan�ar e sorrir de felicidade...
 
Nos olhos brilhantes, uma l�grima
Teima em cair, ela dan�a sensualmente...
Diverte-se, desfaz dos seus pretendentes,
Que nenhum ouse beij�-la, seria imprudente...
 
Ningu�m consegue arrancar do seu peito
Esse amor, vigoroso, raro, ardente, t�o quente...
Todos ciganos sonham ganhar seu cora��o,
Mas essa cigana alegre, n�o � gente ....
 
Apenas um rastro desse amor que carrega
Trancafiado a sete chaves, esse homem
Que todas as noites sonha e em del�rio de amor,
Viaja para seus bra�os qual um condor...
 
Dan�ando se entrega em louca paix�o,
Leve como uma pluma, manhosa, selvagem...
Boca carmim como pedindo um beijo...
Dan�a, zomba de seu pr�prio amor e desejo...
 
Paix�o, calafrio, frenesi � o que ela quer
Entregar corpo e alma, tudo que ele quiser...
Todos vibram com sua dan�a, ela sorri com desd�m..
S� com esse amor Esmeralda existe, S� com ele mulher!
 
Marilena Trujillo
Mari
 18.10.2003
S�o Paulo * Brasil
Direitos autorais reservados

 

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagen
Mari Trujillo
 
Dise�o
Betsy