Please download Java(tm).

 

 

 

 

Natal da minha infância

© Marilena Trujillo

 

Natal meu, Natal da minha infância,

Natal de tantos sonhos e alegrias,

Natal de tantos sorrisos, tanta ilusão,

Recheado de cores, fogos e fantasias...

 

Da ansiedade de ver Papai Noel...

Papai e mamãe felizes me enlaçando,

Quanta magia tinha o meu Natal!...

Luzes piscando e a família chegando...

 

A imensa árvore de Natal prateada...

Anjinhos e velas tão lindas balançando,

Meus olhos infantis como tudo, brilhando...

Todos os meus sonhos iam se realizando...

 

Mas cresci, acordei do lindo sonho,

Vi que Papai Noel não vai à favela...

Que lá os pequeninos nem sapatos

Usam e assistem à ceia pela janela...

 

Cresci... infelizmente cresci!...

E Papai Noel não é mais meu ídolo,

É um fominha, manipulador, egoista...

Da bíblia sequer conhece um versículo...

 

Não fala com os pobres, não vê a fome,

Pouco se importa com os pequeninos...

Dos meus irmãos não enxerga a dor, deixa

Que na guerra cumpram seus destinos...

 

Meu Natal hoje é só saudade e tristeza,

Do tempo que passou de felicidade e amor,

Mas ainda quero crer na bondade, no perdão,

Na igualdade que pediu o nosso Senhor...

 

Papai Noel, seja mais justo,

Pelo amor de Deus, aprenda

a amar por favor!!!

© Mary Trujillo

10.12.2005

 

 

Natal
© Alberto Peyrano

 

Espero-te, meu Natal,
Tu que sempre estás chegando.
Eu não te encontro em dezembro
Porque há crianças com fome
E no fundo dos seus olhos
Não se vê a Luz do Sol!
Enquanto embaçam os brilhos
De seus desertos olhares,
Há alguém que está celebrando
Muito perto do verde pinheiro:
O que conta suas notas
E vai dormir tranqüilo
Pois só te registrou
Nos cartões postais
E em presentes diplomáticos
Que também não lhe interessam.
Se é que chegas algum ano
Esse dia terá uma festa,
Em cada lar a alegria
Será a dona e senhora
E as ruas não poderão
Albergar crianças famintas.
Nos daremos, enfim, conta,
Que é Natal todo o ano
Todo o dia, o tempo todo
E com certeza as almas
Afastarão velhos medos.
Deixemos viver a criança
Dentro do coração,
Não a evoquemos em vão
Senão que sempre renasça
Em cada boa intenção.
E recordemos cantando
Em antigos vilancicos
Que Natal não é um dia,
Não é só dezembro 25, 
É consciência meridiana
De paz, amor e irmandade.
Se escutarmos sua mensagem
Acordaremos sorrindo
Em bela Fraternidade.

© Alberto Peyrano

Navidad de mi infancia

© Marilena Trujillo

 Ansiosa por ver a Papá Noel...
Papá y mamá felices me llevaban,
Cuánta magia tenía mi Navidad!...
Luces intermitentes, la familia que llegaba...

El inmenso árbol plateado...
con ángeles y velas que se balanceaban,
Mis ojos infantiles, como todo, brillando...
Todos mis sueños que se realizaban...

Pero crecí, me desperté del lindo sueño,
Vi que Papá Noel no sabe de alpargatas...
Porque los chicos de las villas ni zapatos usan
y ven comer a otros desde las ventanas...

Crecí... desgraciadamente crecí!...
Y Papá Noel ya no es mi ídolo,
Es manipulador, egoísta, ventajero...
y de la biblia no conoce ni un versículo...

No habla con los pobres, no ve el hambre,
Poco le importan aquellos desvalidos...
De mis hermanos no percibe su dolor
y permite que en la guerra se cierren sus destinos...

Mi Navidad hoy es sólo de nostalgia y de tristeza,
Ya no vuelve ese tiempo de felicidad y amor,
Pero aún quiero creer en la bondad, en el perdón,
En la igualdad que pidió nuestro Señor...

Papá Noel, sé más justo,
Por el amor de Dios,
aprende a amar, por favor!!!
© Mary Trujillo

 

Navidad
© Alberto Peyrano


Te espero, mi Navidad,
tú que siempre estás llegando.
Yo no te encuentro en diciembre
porque hay niños con hambre
y en la hondura de sus ojos
no se ve la Luz del Sol!
Mientras se opacan los brillos
De sus desiertas miradas,
Hay alguien que sí celebra
Muy cerca del verde pino:
El que cuenta sus billetes
Y a dormir se va seguro
Pues sólo te ha registrado
En las tarjetas postales
Y en regalos diplomáticos
Que tampoco le interesan.
Si es que llegas algún año
Ese día habrá una fiesta,
En cada hogar la alegría
Será la dueña y señora
Y las calles no podrán
Albergar niños hambrientos.
Nos daremos, al fin, cuenta,
Que es Navidad todo el año
Todo el día, todo el tiempo
Y con certeza las almas
Alejarán viejos miedos.
Dejemos vivir al Niño
En medio del corazón,
No lo evoquemos en vano
Sino que siempre renazca
En cada buena intención.
Y recordemos cantando
En antiguos villancicos
Que Navidad no es un día,
No es diciembre 25,
Es conciencia meridiana
De paz, amor y hermandad.
Si escuchamos su mensaje
Despertaremos sonriendo
En bella Fraternidad.
© Alberto Peyrano

10.12.2005

Respeite os direitos autorais

 

http://www.megaone.com/peyrano/index2.htm