
Pó de Estrelas
Eugénio de Sá
Noite límpida esta que fito
deslumbrado.
E as constelações enfeitam-me o
olhar.
Cassiopeia à direita, Scorpio
d’outro lado,
Vejo o Cruzeiro do Sul ali mesmo
a brilhar
Qual visão sobreposta foca-se a
tua imagem
Nas estrelas que apontam o teu
doce caminho,
Desse lado do mundo onde tu és
miragem,
Neste lado da vida onde ainda há
carinho.
Procuro nas estrelas uma
resposta à dor.
Pergunto a Sirius, questiono
Alfa Centauri
Mas não leio sinais que me
tragam o amor
Nem ouço ecos no céu que me
falem de ti.
Só o pó das estrelas de uma
estrela cadente
Pode testemunhar esta tristeza
Que encontra fundamento no
silêncio eloqüente
Negando-me aos sentidos sentir
tanta beleza.
Abril 2006
( dueto)

Amor Verdadeiro
Olga Kapatti.K
Amor verdadeiro , aumenta,
não diminui.
Amor verdadeiro, perdoa,
não recrimina.
Amor verdadeiro, cala,
não fala.
Amor verdadeiro, espera,
não desespera.
Amor verdadeiro é eterno,
não é passageiro!!!

Saber amar
Eugénio de Sá
A verdade nunca é passageira
Muito menos o amor quando é
sincero
E quem ama não entra em
desespero
Porque a certeza disso lhe é
fagueira.
Com silêncios de oiro sabe-se
perdoar
qualquer pequeno nada que
aconteça
Porque é preciso manter fria a
cabeça
Não permitindo ao coração gritar
E da compreensão brota o penhor,
passados os pequenos
contratempos.
É a remar contra maré e ventos
que se dá solidez ao grande
amor.

Luar de verão
Eugénio de Sá
Noite límpida está brilhando na
janela
Do quarto onde me deito e tu te
deitas.
É nosso o leito onde tu me
rejeitas.
É minha a dor ou o que resta
dela.
Campeia a indiferença neste
espaço
Onde te chamei minha e fui o teu
senhor.
Era a festa da vida vivida com
amor.
De tanto que nos demos não
permanece traço.
Nesta noite estival é frio o meu
pesar
Ao lembrar a doçura
experimentada.
Conhecendo-te a ausência embora
aqui deitada
E assumo a almofada cansado de
lembrar.

A cancela
Eugénio de Sá
Olho tristemente a cancela
partida
Onde outrora passou o meu
passado
E revejo em saudades ternos
laços
Marcados por carinhos e abraços
Daquela Avó velhinha minha amiga
Que trôpega e doente me mantinha
cuidado
Sem se poupar a esforços nessa
lida.
Outrora tão branquinha essa
cancela
É agora um destroço podre e
tosco
Como a vida que passa e atinge
o fim
Lembrada nas memórias que se
chegam a mim
À vista da cancela que deixou de
ser bela.
São as marcas do tempo que me
marcam o rosto
de mágoas e ausências que
deixaram mazela.

Polvo de Estrellas
Eugénio de Sá
Noche limpia la que miro
deslumbrado.
Y las constelaciones me adornan
la mirada.
Cassiopeia a la derecha, Scorpio
al otro lado,
Veo la Cruz del Sur allí mismo
brillando.
Que visión sobrepuesta se
focaliza a tu imagen
En las estrellas que apuntan tu
dulce camino,
De ese lado del mundo donde eres
espejismo,
En este lado de la vida donde
aún hay cariño.
Busco en as estrellas una
respuesta al dolor.
Pregunto a Sirius, cuestiono
Alfa Centauri
Pero no leo señales que me
traigan el amor
Ni oigo ecos en el cielo que me
hablen de ti.
Sólo el polvo de las estrellas
de una estrella fugaz
Puede testimoniar esta tristeza
Que encuentra fundamento en el
silencio eficaz
Negándome a los sentidos sentir
tanta belleza.
Abril 2006

Amor Verdadero
Olga Kapatti.K
Amor verdadero , aumenta,
no disminuye.
Amor verdadero, perdona,
no recrimina.
Amor verdadero, calla,
no habla.
Amor verdadero, espera,
no desespera.
Amor verdadero es eterno,
¡no es pasajero!!!

Saber amar
Eugénio de Sá
La verdad nunca es pasajera
Mucho menos el amor cuando es
sincero
Y quien ama no entra en
desespero
Porque la certeza de eso le es
lisonjera.
Con silencios de oro se sabe
perdonar
cualquier pequeño detalle con
mucha sutileza
Porque es necesario mantener
fría la cabeza
No permitiéndole al corazón
gritar
Y de la comprensión brota el
candor,
pasados los contratiempos y
peleas.
Es remando contra vientos y
mareas
que se le da solidez al grande
amor.

Claro de Luna
Eugénio de Sá
Noche limpia está brillando en
la ventana
Del cuarto donde me acuesto y tú
te acuestas.
Es nuestro el lecho donde tú me
rechazas.
Es mío el dolor o lo que resta
de él.
Acampa la indiferencia en este
espacio
Donde te llamé mía y fui tu
señor.
Era la fiesta de la vida vivida
con amor.
De tanto que nos dimos, hoy no
nos resta nada.
En esta noche estival es frío mi
pesar
Al recordar la dulzura
experimentada.
Sabiendo de tu ausencia aunque
estés aquí acostada
Y asumo la almohada cansado de
recordar.

La cancela
Eugénio de Sá
Miro tristemente la cancela
partida
Donde otrora pasó mi pasado
Y reveo en nostalgias tiernos
lazos
Marcados por cariños y abrazos
De aquella Abuelita mi amiga
Que quieta y enferma me mantenía
cuidado
Sin ahorrarse esfuerzos en ese
trajín.
Otrora tan blanquita esa cancela
Es ahora un destrozo podrido y
tosco
Como la vida que pasa y alcanza
el fin
Recordada en las memorias que
llegan a mí
A la vista de la cancela que
dejó de ser bella.
Son las marcas del tiempo que me
marcan el rostro
de resentimientos y ausencias
que dejaron herida.

Versión en Español: David Yauri
www.lalenguaespanola.com.br

Respete los derechos del autor

|